O Cartão de Crédito é para muitas pessoas o principal meio de pagamento, isso porque ele concede um limite de crédito para que o consumidor gaste e pague apenas no vencimento da fatura, dessa forma muitas pessoas acabam utilizando-o como um crédito rotativo até chegar o dia do pagamento ou então até conseguir dinheiro. No entanto, ultimamente o cartão de crédito se transformou em um vilão para grande parte dos utilizadores, por diversos motivos como: excesso de gasto, compras parceladas e o maior deles que é o Pagamento Mínimo. Pois é, não ter dinheiro para pagar a fatura integral no dia do vencimento pode sair muito caro para o consumidor, isso porque os juros desse tipo de refinanciamento são os maiores do mercado, o que pode fazer com que uma dívida se transforme em uma verdadeira “Bola de Neve”, promovendo um descontrole financeiro.
Como funciona o pagamento mínimo do Cartão de Crédito
O pagamento mínimo nada mais é do que um valor “mínimo” que o banco aceita receber do cliente para que ele não seja considerado inadimplente. Ele é utilizado por clientes que não tem condições financeiras de efetuar o pagamento total da fatura em um determinado mês. Ao pagar o valor mínimo você pagará o valor restante da fatura desse mês + as compras do mês anterior. O grande problema é que a diferença entre o valor total e o pagamento mínimo é cobrada com juros, que variam conforme a administradora do cartão, normalmente esse valor é superior a 10% ao mês.
Exemplo prático: supondo que sua fatura seja de R$1.000,00 em um determinado mês e o pagamento mínimo seja de R$200,00 (20%).
Ao efetuar o pagamento mínimo de R$200,00 é como se você tivesse refinanciado o restante da dívida (R$800,00) com um dos juros mais altos do mercado, até a próxima fatura.
Na próxima fatura você pagará os R$800,00 + taxas + juros + IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) + compras ou parcelamentos seguintes (se houver).
Cuidado: pagar o mínimo duas vezes seguida faz com que você entre num ciclo vicioso, podendo fazer com que a sua dívida literalmente se transforme em uma “bola de neve”. Isso porque com os juros o valor fica muito superior ao valor gasto, as chamadas “dívidas impagáveis”, de acordo com a condição financeira atual do consumidor.
Se você não tiver condições de pagar a fatura integral tente buscar um empréstimo pessoal, que normalmente tem taxa de juros menor do que do cartão de crédito. Se você perceber que não tem como pagar, tente entrar em contato com a administradora para avaliar o custo do parcelamento dos débitos, às vezes pode ser menor do que a taxa de juros do pagamento mínimo.
Sabendo utilizar o dinheiro de plástico é um grande aliado nas finanças pessoais, porém a partir do momento em que não é possível honrar o pagamento integral da fatura o consumidor é exposto a “juros assustadores”.
Anônimo says
Queria alguma dica para sair do pagamento mínimo. Não aguento mais, nunca consigo pagar a dívida total pois por mais que pague ela só cresce, estou desesperada!!!!!